Além disso, como amanhã é o Dia Mundial do Teatro vou comemorá-lo de uma forma muito original: indo ao teatro! Por acaso até é bastante original, tendo em conta que há imenso tempo que não ponho os pés num teatro. Sinto falta daquela magia e daquele misticismo...
Vai ser um dia em cheio... sair de casa cedinho para ir para a faculdade (e tenho de ir já vestida para ir ao teatro...), depois encontro com a Tart e depois teatro com umas amigas...
Aqui ficam algumas informações sobre a peça:
"O Saque" ao Teatro Nacional S. João
Peça do dramaturgo inglês Joe Orton reposta na sala de espectáculos portuense até 1 de Abril.
Dois amantes decidem assaltar um banco e escondem o dinheiro no esquife onde se encontra a mãe de um deles. É o ponto de de partida da peça "O Saque" do britânico Joe Orton, escrita em 1964. Regressa esta sexta-feira ao Teatro Nacional S. João (TNSJ), onde fica até 1 de Abril.
A obra junta humor negro a uma elevada carga política, homosexual, anticlerical e antipolicial. É a afirmação de Joe Orton contra as convenções e clichés da sociedade britânica e simultaneamente dos artificios e estereótipos que caracterizam o género farsa do West End londrino.
Orton é francamente autobiográfico em "O Saque". Por meio de uma concepção dura e agressiva, procura instigar o público com as banalidades e insignificâncias do quotidiano. O autor é conhecido pela irreverência e pelo ambiente absurdo das obras que concebe. Prova disso é a afirmação do autor de detestar todos os animais com cauda.
A peça conta com a encenação de Ricardo Pais, a cenografia de Pedro Tudela, figurinos de Bernardo Monteiro e o desenho de luz de Nuno Meira. A tradução da obra é de Luísa Costa Gomes.
No elenco estão Hugo Torres, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Paulo Freixinho e Pedro Almendra.
Reposta depois de uma primeira apresentação em Novembro passado, o espectáculo está em cena de terça a sábado às 21h30 e os domingos às 16h. Entre 18 e 21 de Maio, a peça vai estar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Estou mesmo em pulgas, porque há muito que não quebro a rotina. Quero dizer, tenho saído imenso, mas isso já se tornou rotina! Ainda por cima, vou com algumas amigas muito curtidas, com quem me diverti já muito num mini-concerto num bar chamado ContagiArte...
É bem verdade que depois da tempestade vem a bonança!
"Happiness is a sad song..."
1 comment:
Quem gosta dos textos com esta densidade, deve ler a peça. Certamente, vendo-a de novo, vão se apanhar pormenores que falharam "à primeira". O livrinho, vendido à entrada, deve merecer leitura. Julguei que ia ver mais momentos hilariantes, que normalmente sucedem entre os católicos e os protestantes daqueles lados. Retive dois:
– “Contigo só lucrava se te exibisse pelas feiras”
– “A eutanásia é contra a minha religião, por isso assassinei-a”
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