A solidão é uma coisa muito estranha. Pode atacar-nos numa sala cheia de gente e pode decidir deixar-nos quando estamos sozinhos.
Mas o mais estranho é que nunca pensei que pudesse ter tanto medo da solidão. Quando era criança fazia coisas com as quais não concordava, ou que não queria fazer de todo, apenas para ser aceite. E mesmo agora, por vezes, dou por mim a fazer algo do género, de alguma forma inconsciente, mas ao mesmo tempo consciente.
Não tenho medo de estar sozinha hoje ou amanhã, ou mesmo na próxima semana. Aliás, parece-me uma boa perspectiva de futuro. Mas tenho medo que o meu futuro seja a solidão.
No fundo, é apenas mais uma daquelas paranóias que atacam quando menos se espera. Tenho muito disso ultimamente.
Bom, tenho pessoas que me dizem que gostam muito de mim e que nunca me abandonariam. Tenho a minha família, mas esses nunca contam ao certo, porque podem estar sempre lá, mas nem sempre estão verdadeiramente lá ou não entendem, apenas porque não me sinto completamente à vontade para falar de certos assuntos à sua frente. Tenho grandes amigos, que dizem que eu sou a sua grande amiga. Tenho conhecidos que me tratam como amiga. Tenho amigos que me tratam como conhecida e tenho amigos a quem eu trato como conhecidos (apenas por negligência inconsciente)...
Mas passei o fim-de-semana completamente só, não num sentido literal porque nunca se consegue estar completamente só numa residência universitária com umas dezenas de pessoas. Mas invulgarmente só, sem planos para o fim-de-semana, sem telefonemas (excepto o dos papás), sem a minha colega de quarto! E a verdade é que gosto de estar só, mas quando a Su chegou foi um alívio.
Creio que sou uma daqueles crituras que não aguenta estar demasiado tempo sem alguém com quem conversar. Talvez, numa outra encarnação tenha sido uma versão feminina (gosto de pensar que mesmo em outras vidas fui mulher) do Robinson Crusoe...
"Happiness is a sad song..."
Mas o mais estranho é que nunca pensei que pudesse ter tanto medo da solidão. Quando era criança fazia coisas com as quais não concordava, ou que não queria fazer de todo, apenas para ser aceite. E mesmo agora, por vezes, dou por mim a fazer algo do género, de alguma forma inconsciente, mas ao mesmo tempo consciente.
Não tenho medo de estar sozinha hoje ou amanhã, ou mesmo na próxima semana. Aliás, parece-me uma boa perspectiva de futuro. Mas tenho medo que o meu futuro seja a solidão.
No fundo, é apenas mais uma daquelas paranóias que atacam quando menos se espera. Tenho muito disso ultimamente.
Bom, tenho pessoas que me dizem que gostam muito de mim e que nunca me abandonariam. Tenho a minha família, mas esses nunca contam ao certo, porque podem estar sempre lá, mas nem sempre estão verdadeiramente lá ou não entendem, apenas porque não me sinto completamente à vontade para falar de certos assuntos à sua frente. Tenho grandes amigos, que dizem que eu sou a sua grande amiga. Tenho conhecidos que me tratam como amiga. Tenho amigos que me tratam como conhecida e tenho amigos a quem eu trato como conhecidos (apenas por negligência inconsciente)...
Mas passei o fim-de-semana completamente só, não num sentido literal porque nunca se consegue estar completamente só numa residência universitária com umas dezenas de pessoas. Mas invulgarmente só, sem planos para o fim-de-semana, sem telefonemas (excepto o dos papás), sem a minha colega de quarto! E a verdade é que gosto de estar só, mas quando a Su chegou foi um alívio.
Creio que sou uma daqueles crituras que não aguenta estar demasiado tempo sem alguém com quem conversar. Talvez, numa outra encarnação tenha sido uma versão feminina (gosto de pensar que mesmo em outras vidas fui mulher) do Robinson Crusoe...
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
Uau, que profundo...
Adorei, adorei... mas acho que é mm de ti... sempre foste uma criatura solitária...
Bom, qdo quiseres conversar está cá sempre alguém para ti... e n estou a falar de mim LOL
Bom, mto bom. Tava à espera que escrevesses alguma coisa assim, complexa, profunda e grande lol.Mm ao teu estilo... Finalmente...
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