Se hoje fosse outro dia qualquer e não fosse nem hoje nem segunda-feira talvez estivesse feliz. No entanto, nenhuma segunda-feira deste mês me tem corrido bem.
Não é que hoje me tenham acontecido tragédias. Mas o peso das segundas anteriores fazem-se sentir sobre os olhares que o meu reflexo me devolve e nos meus olhos reflectidos nos olhos de outras pessoas.
Podia ser que hoje o dia passasse depressa. Sem contratempos e desilusões. Sem chatices nem maus-olhados que parecem cair do céu como um relâmpago. Podia ser e foi.
Contudo, ficou no ar a pressão do céu pouco cinzento e o ar de cansaço do final de semana para o início de uma outra, em mim e nas outras pessoas. E as músicas nostálgicas em todas as estações de rádio. E as ruas escuras, apesar do sol madrugador e as faces ocultas devido às sombras do que ainda está para vir. E o pouco ânimo que tinha tornou-se em desânimo.
Mais outra semana e pouca inspiração.
Mais outra semana e muito trabalho feito, mas pouco concluído.
Mais outra semana, cada vez mais próxima do Natal e mais longínqua do que passou. [e que foi tão bom]
Mais outra semana de memórias esquecidas.
Mais outra semana de pessoas para aturar.
Mais outra semana de pessoas para ouvir, quando apenas me apetece largar o bloco de notas e fugir do manicómio que são as mentes adulteradas e com falta de atenção.
Mais uma semana e estou cada vez mais próxima do limite que se afasta do horizonte.
Mais uma semana... e do que me estou eu a queixar???
Vem aí mais trabalho mas mais amanheceres. E pequenos-almoços (de meias torradas e meias de leite no bar, e de barritas de cereais e bolachas integrais nos corredores movimentados). E conversas ruidosas em sítios onde é suposto fazer-se pouco barulho. E piadas sem piada que nos fazem rir como se tivessem dito que amanhã o país vai sair da crise. E cotoveladas sempre que passa alguém conhecido e ou interessante. E sorrisos maliciosos ou cúmplices. E músicas re-ouvidas milhentas vezes e que ficam o dia inteiro nos nossos ouvidos. E ombros encolhidos às perguntas displicentes ou intrincadas. E almoços na cantina cheia e, ainda assim, fria. E pós-almoços a jogar matraquilhos [mesmo apesar da falta de técnica e de treino]. E sumos ou chás nos cafés mais próximos. E passeios na Cedofeita e compras de última hora, sempre em cima do tempo. E suspiros atirados ao ar, como quem suplica algo. E olhos bonitos a passar... [sem saírem despercebidos]
Ah... e mensagens...
"Happiness is a sad song..."
Não é que hoje me tenham acontecido tragédias. Mas o peso das segundas anteriores fazem-se sentir sobre os olhares que o meu reflexo me devolve e nos meus olhos reflectidos nos olhos de outras pessoas.
Podia ser que hoje o dia passasse depressa. Sem contratempos e desilusões. Sem chatices nem maus-olhados que parecem cair do céu como um relâmpago. Podia ser e foi.
Contudo, ficou no ar a pressão do céu pouco cinzento e o ar de cansaço do final de semana para o início de uma outra, em mim e nas outras pessoas. E as músicas nostálgicas em todas as estações de rádio. E as ruas escuras, apesar do sol madrugador e as faces ocultas devido às sombras do que ainda está para vir. E o pouco ânimo que tinha tornou-se em desânimo.
Mais outra semana e pouca inspiração.
Mais outra semana e muito trabalho feito, mas pouco concluído.
Mais outra semana, cada vez mais próxima do Natal e mais longínqua do que passou. [e que foi tão bom]
Mais outra semana de memórias esquecidas.
Mais outra semana de pessoas para aturar.
Mais outra semana de pessoas para ouvir, quando apenas me apetece largar o bloco de notas e fugir do manicómio que são as mentes adulteradas e com falta de atenção.
Mais uma semana e estou cada vez mais próxima do limite que se afasta do horizonte.
Mais uma semana... e do que me estou eu a queixar???
Vem aí mais trabalho mas mais amanheceres. E pequenos-almoços (de meias torradas e meias de leite no bar, e de barritas de cereais e bolachas integrais nos corredores movimentados). E conversas ruidosas em sítios onde é suposto fazer-se pouco barulho. E piadas sem piada que nos fazem rir como se tivessem dito que amanhã o país vai sair da crise. E cotoveladas sempre que passa alguém conhecido e ou interessante. E sorrisos maliciosos ou cúmplices. E músicas re-ouvidas milhentas vezes e que ficam o dia inteiro nos nossos ouvidos. E ombros encolhidos às perguntas displicentes ou intrincadas. E almoços na cantina cheia e, ainda assim, fria. E pós-almoços a jogar matraquilhos [mesmo apesar da falta de técnica e de treino]. E sumos ou chás nos cafés mais próximos. E passeios na Cedofeita e compras de última hora, sempre em cima do tempo. E suspiros atirados ao ar, como quem suplica algo. E olhos bonitos a passar... [sem saírem despercebidos]
Ah... e mensagens...
"Happiness is a sad song..."
5 comments:
Finalmente!
As segundas feiras têm essa carga negativa que não sei de onde vem. No entanto, não há nada como os amigos para facilitar.
Gosto das tuas descrições. Mas fico sempre a pensar na fronteira entre a tua realidade e a tua imaginação.
Não vale a pena dizer que gostei. Apenas achei pouco teu revelar tanto de ti. Penso que apenas tinha acontecido uma ou duas vezes na tua vida... e na vida deste blog xD
Desculpa o comentário à pressa. É porque estou mesmo cheio de pressa. E vou ficar sem net durante algum tempo... =/
Mais labels, não?
Bem gostei. Mas não concordo sobre o facto deste género não ser o teu. E também não percebo quando dizes
«Mais outra semana e pouca inspiração.»
Ninguém diria...
Olha nem sei que dizer.
Entendo demasiado bem o sentimento por detrás de tias palavras, apenas não as quis verbalizar para não aumentar a sua intensidade.
Deixaste-me moody, contente?
E músicas re-ouvidas milhentas vezes e que ficam o dia inteiro nos nossos ouvidos.
Enquanto eu tiver forças o Superstars vai te perseguir muahahahahha! :D
As segundinhas até são puchadas para vocês que não estão preguiçosamente a repetir o ano... mas com um bocadinhooooo de força tudo se consegue :)
E para nós nerds as aulas até são bastante interessantes! hahahah
Deixa o teu lado nerd vir ao de cima que passas a gostar das segundas e das terças e das quartas e por aí fora!
PS: Ainda não é Natal! É porque esta gente já anda pra aí a montar iluminação nas ruas, mas para mim o Natal só começa quando eu ouvir a Leopoldina e ela ainda não apareceu nas tvs deste país! hum! (corrijam-me se estiver enganada, que eu aguardo ansiosamente pela nova canção dessa grande avestruz!)
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