Isto de escrever é qualquer coisa de especial.
Mais uma vez apercebi-me disso, hoje na aula de Laboratório de Som e Imagem. O professor falava em escrever o guião para a nossa curta-metragem e dizia que o acto criativo verdadeiro é contínuo. Não é algo que se tem num momento, para se ter outra vez 10 anos depois. É algo que se une com esforço e muito trabalho. Algo em se gasta [ou se enriquecem] horas e horas de testas suadas e olhos irritados.
E então ele falou na quantidade de papéis que teve, outrora na sua secretária, sempre que participava da rodagem de uma película. Post-its, cantos de jornal, guardanapos... todos os pedacinhos preciosos com informação preciosíssima.
E então falou nas personagens... nas que ficam guardadas na gaveta, para depois serem chamadas à vida anos depois. Personagens criadas, mas que se tornam inúteis na estória que se quer contar.
Identifiquei-me com todas as suas palavras. Penso que na altura em que ele falou nisto eu parecia extasiada.
A minha Gaveta das Lembranças está cheia de guardanapos anotados e cantos de revistas e jornais e folhas A4 misturadas com folhas A5... está cheia de personagens à espera de uma estória fascinantes, em que representarão o bom ou o mau, o jovem ou o velho, o protagonista ou o figurante... a minha mente está repleta de ideias com ou sem futuro, à espera de serem utilizadas nalgum projecto.
Mal posso esperar por ter tempo para fazer alguma coisa de jeito...
"Happiness is a sad song..."
Mais uma vez apercebi-me disso, hoje na aula de Laboratório de Som e Imagem. O professor falava em escrever o guião para a nossa curta-metragem e dizia que o acto criativo verdadeiro é contínuo. Não é algo que se tem num momento, para se ter outra vez 10 anos depois. É algo que se une com esforço e muito trabalho. Algo em se gasta [ou se enriquecem] horas e horas de testas suadas e olhos irritados.
E então ele falou na quantidade de papéis que teve, outrora na sua secretária, sempre que participava da rodagem de uma película. Post-its, cantos de jornal, guardanapos... todos os pedacinhos preciosos com informação preciosíssima.
E então falou nas personagens... nas que ficam guardadas na gaveta, para depois serem chamadas à vida anos depois. Personagens criadas, mas que se tornam inúteis na estória que se quer contar.
Identifiquei-me com todas as suas palavras. Penso que na altura em que ele falou nisto eu parecia extasiada.
A minha Gaveta das Lembranças está cheia de guardanapos anotados e cantos de revistas e jornais e folhas A4 misturadas com folhas A5... está cheia de personagens à espera de uma estória fascinantes, em que representarão o bom ou o mau, o jovem ou o velho, o protagonista ou o figurante... a minha mente está repleta de ideias com ou sem futuro, à espera de serem utilizadas nalgum projecto.
Mal posso esperar por ter tempo para fazer alguma coisa de jeito...
"Happiness is a sad song..."
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