em que nossa mãe nos pede incessantemente uma receita de um prato que fazemos totalmente a olho e totalmente q.b.
"e pões primeiro isto ou aquilo?", pergunta ela.
"ponho primeiro o que estiver mais à mão", respondo eu.
"e que quantidade usas disto e daquilo?", questiona ela.
"a que me apetecer", replico eu.
"quanto tempo é que deixas aquilo no forno?", indaga ela.
"quando cheirar a pronto é porque está", explico eu.
podemos fazer da cozinha uma ciência, cheia de exactos e concretos, ou podemos fazer dela filosofia.
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