Enquanto caminhava pela rua apinhada, tentando não chocar de frente com as pessoas apressadas em plena hora de ponta apercebi-me que tenho saudades tuas.
Tenho saudades de andarmos de mãos dadas na rua e de conhecidos em comum pensarem que estavam perante mais um relacionamento totalmente inesperado.
Também tenho saudades das nossas conversas de horas e horas, em que passávamos de assuntos do quotidiano para questões filosóficas e saltávamos de tema em tema até esgotarmos... a voz.
Tenho saudades da tua voz, das tuas gargalhadas, dos teus suspiros, do teu respirar no meu cabelo, das tuas mãos nas minhas, dos teus abraços sinceros, das tuas festas, do teu beijo na testa (e de te dar um beijo no queixo por não conseguir chegar à tua testa).
Tenho saudades de te ter ao meu lado sempre que era preciso, de te ter ao meu lado quando não era preciso (mas era necessário...), de ir jantar fora contigo e chegar tarde e a minha mãe perguntar porque estava eu com aquele sorriso enorme, de ir passear a Sintra e subir aquela encosta e sentar sempre no mesmo banco, beber água da fonte (daquela que se dizia que fazia com que as pessoas ficassem presas àquele lugar... agora sei que é verdade), lanchar na Piriquita e sorver o chocolate quente enquanto está um frio de rachar lá fora, esperar que as crianças saíssem todas do parque para ir andar de baloiço, ver a lua da janela, prometer nunca quebrar a amizade, vezes e vezes sem conta, jurar nunca mais nos separarmos...
Atravessei uma rua, a mesma de todos os dias, e olhei para o outro lado. Por detrás da igreja, que penso chamar-se Igreja da Lapa, há um cemitério. E assim que olhei para lá pensei... "Bolas... tu não estás morto!".
Cheguei a casa, ignorei todos os que me cumprimentaram (as cerca de 50 pessoas que passaram por mim no corredor da residência...), fui para o quarto, atirei com as coisas para um canto e peguei no telefone... disquei o teu número e falámos durante horas. Até eu olhar para o relógio e aperceber-me de que tinha faltado à consulta no médico, razão pela qual tinha faltado às aulas da tarde. Rimos juntos durante muito tempo e depois despedimo-nos... quem me dera sentir o teu abraço agora! Prometo nunca mais ser esta amiga desnaturada como tenho sido...
"Happiness is a sad song..."
Tenho saudades de andarmos de mãos dadas na rua e de conhecidos em comum pensarem que estavam perante mais um relacionamento totalmente inesperado.
Também tenho saudades das nossas conversas de horas e horas, em que passávamos de assuntos do quotidiano para questões filosóficas e saltávamos de tema em tema até esgotarmos... a voz.
Tenho saudades da tua voz, das tuas gargalhadas, dos teus suspiros, do teu respirar no meu cabelo, das tuas mãos nas minhas, dos teus abraços sinceros, das tuas festas, do teu beijo na testa (e de te dar um beijo no queixo por não conseguir chegar à tua testa).
Tenho saudades de te ter ao meu lado sempre que era preciso, de te ter ao meu lado quando não era preciso (mas era necessário...), de ir jantar fora contigo e chegar tarde e a minha mãe perguntar porque estava eu com aquele sorriso enorme, de ir passear a Sintra e subir aquela encosta e sentar sempre no mesmo banco, beber água da fonte (daquela que se dizia que fazia com que as pessoas ficassem presas àquele lugar... agora sei que é verdade), lanchar na Piriquita e sorver o chocolate quente enquanto está um frio de rachar lá fora, esperar que as crianças saíssem todas do parque para ir andar de baloiço, ver a lua da janela, prometer nunca quebrar a amizade, vezes e vezes sem conta, jurar nunca mais nos separarmos...
Atravessei uma rua, a mesma de todos os dias, e olhei para o outro lado. Por detrás da igreja, que penso chamar-se Igreja da Lapa, há um cemitério. E assim que olhei para lá pensei... "Bolas... tu não estás morto!".
Cheguei a casa, ignorei todos os que me cumprimentaram (as cerca de 50 pessoas que passaram por mim no corredor da residência...), fui para o quarto, atirei com as coisas para um canto e peguei no telefone... disquei o teu número e falámos durante horas. Até eu olhar para o relógio e aperceber-me de que tinha faltado à consulta no médico, razão pela qual tinha faltado às aulas da tarde. Rimos juntos durante muito tempo e depois despedimo-nos... quem me dera sentir o teu abraço agora! Prometo nunca mais ser esta amiga desnaturada como tenho sido...
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
E se um dia alguem disse "I have a dream" eu agora digo "I wished..."
Que lindo... nunca se devem esquecer os amigos...
É isso mesmo. Enqto as pessoas ainda estão entre nós devemos estimá-las e partilhar bons momentos com elas...
The way the old friends do...
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