«Picture a conveyor belt, a huge conveyor belt, and at the end of it a massive furnace. And on the conveyor belt are books. Every copy in the world of every book you've ever loved. All lined up. (...) And imagine a lever with two labels, On and Off. At the moment the lever is Off. And next to it is a human being, with his hand on the lever. About to turn it On. And you can stop it. You have a gun in your hand. All you have to do is pull the trigger. What do you do? (...) He turns the lever to On. The conveyor belt has started. (...)» (The Thirteenth Tale, Diane Setterfield)
Margaret Lea decidiu dar parte de forte apesar de, por dentro, ter mentido a si própria. Of course I loved books more than people, pensou ela para si própria. E eu penso que fiz das palavras dela as minhas próprias palavras. No entanto não teria tomado a atitude de não o confessar.
Não sei se faria uso da arma. Mas será que uma pessoa que destrói livros tem o direito de viver? Não, uma pessoa que destrói livros deveria ser comido pela consciência que não tem. Uma pessoa que destrói livros não merece viver, porque tudo o que somos hoje foi conseguido por todos aqueles livros que vários génios tiveram a coragem de passar para o papel. Ou seja, sem os livros não somos nada, ou somos apenas sombras da nossa existência. Destruir os livros é como destruir o espírito da Humanidade.
Porquê? Porque a alma das palavras subsiste nas páginas de grandes obras. Sim, toda a obra de Shakespeare, Oscar Wilde, as irmãs Brönte e até Jane Austen (que já não faz parte da minha selecção de escritores, mas faz parte da selecção de muitas pessoas...) pela vida Humana.
No final, não sei se valeria a pena matar o 'assassino' de livros. No final, mais valia suicidar-me... ele que vivesse num mundo desprovido de sentimentos e emoções escritas, num mundo sem a magia das palavras. Eles que permanesse na sombra. Eu preferia premir o gatilho. E ir para a luz.
[o meu orgulho........................................................>>estante de livros, Porto]
"Happiness is a sad song..."
Margaret Lea decidiu dar parte de forte apesar de, por dentro, ter mentido a si própria. Of course I loved books more than people, pensou ela para si própria. E eu penso que fiz das palavras dela as minhas próprias palavras. No entanto não teria tomado a atitude de não o confessar.
Não sei se faria uso da arma. Mas será que uma pessoa que destrói livros tem o direito de viver? Não, uma pessoa que destrói livros deveria ser comido pela consciência que não tem. Uma pessoa que destrói livros não merece viver, porque tudo o que somos hoje foi conseguido por todos aqueles livros que vários génios tiveram a coragem de passar para o papel. Ou seja, sem os livros não somos nada, ou somos apenas sombras da nossa existência. Destruir os livros é como destruir o espírito da Humanidade.
Porquê? Porque a alma das palavras subsiste nas páginas de grandes obras. Sim, toda a obra de Shakespeare, Oscar Wilde, as irmãs Brönte e até Jane Austen (que já não faz parte da minha selecção de escritores, mas faz parte da selecção de muitas pessoas...) pela vida Humana.
No final, não sei se valeria a pena matar o 'assassino' de livros. No final, mais valia suicidar-me... ele que vivesse num mundo desprovido de sentimentos e emoções escritas, num mundo sem a magia das palavras. Eles que permanesse na sombra. Eu preferia premir o gatilho. E ir para a luz.
[o meu orgulho........................................................>>estante de livros, Porto]
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
Que lindo. Mórbido, mas bonito.
Não me consigo imaginar a gostar tanto de livros como tu. Gostava de saber como amar os livros, o que me parece quase impossivel.
Mas gosto de ler. E adorei os teus argumentos.
Mas ainda assim não matava ninguém.
Sou demasiado cobarde -.-'
Tu és doida -.-'
E se fosse eu o homem a queimar os livros? Tipo, é um emprego digno xD
"My bookshell is better than yours, damn right it's better than yours, I could give it to you but I'd have to charge"
Hmm era capaz de jurar que a musica era com milkshakes.
Anyway e perder a oportunidade de ter a desculpa perfeita para matar? NUNCA!
Acho que amo mais os livros pelo sentimento de posse de os ter do que exactamente pelo significado ou o que englobam no seu conteúdo.
Meu deus... sempre desconfiei que gostasses muito de livros, mas disto não estava à espera...
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