Então assim foi: aniversário em duas partes, para não ser muito pesado. Dia 4 a passar a meia-noite com um bando, dia 5 com um grupo. Já referi que detesto fazer anos? Juntar mais um ano à existência não é pêra doce. Depois da meia noite, sinto logo o peso da idade. Mais um ano e eis que a gravidade se torna mais forte, eis que aparece um cabelo branco, eis que já não aguento noitadas [nota: às vezes, só às vezes, sou uma drama queen].
Os aniversários valem a pena por uma simples razão: a não ser que haja desculpas que envolvam doenças terminais ou mortes ou atrasos na IC19, toda a gente aparece. E de repente, depois de muito tempo, vemos uns quantos amigos reunidos por nossa causa, ou por causa dos nossos pais, que fizeram o favor de contribuir para a nossa existência. Seja como for, estão lá para juntar mais uma voz ao coro que entoa a música do costume [e como eu detesto essa música!].
Este ano não foi melhor nem pior do que os outros 21, ou pelo menos dos outros de que eu me lembro. Mas deu para sentir o habitual aconchego do coração, assim rodeada de gente porreira que me faz rir [amigo que é amigo faz-me rir e essa é a melhor forma de comprovarem o quanto gosto deles: não tenho nenhum que não me faça rir ou quanto muito sorrir].
O que ficou na memória: um despertador sem pilhas, gargalhadas histéricas, meia de leite com uma vela e um golinho para cada um, dois livros, uma caneca, bombons, seis postais, uma t-shirt, pizza e tango, champanhe oferecido e bolo de chocolate, chocolate quente branco com côco que mais parecia mousse para uma overdose de cacau, conversa e mais conversa, o meu mano envergonhado a fingir que é mudo. Ah e uma entrevista de trabalho pela manhã, eu de saltos a correr em plena calçada de Lisboa porque alguém me fez o favor de dar indicações erradas sobre o lugar, enfim, nada a que não esteja habituada.
Para o ano há mais, todos os anos há. A única coisa que vale a pena é estar com aqueles que mais gosto [faltaram lá algumas pessoas, mas fica para o ano] e pensar que afinal o mundo até faz sentido, de vez em quando.
E aqui estou eu, com 22 aninhos.
"Happiness is a sad song..."
Os aniversários valem a pena por uma simples razão: a não ser que haja desculpas que envolvam doenças terminais ou mortes ou atrasos na IC19, toda a gente aparece. E de repente, depois de muito tempo, vemos uns quantos amigos reunidos por nossa causa, ou por causa dos nossos pais, que fizeram o favor de contribuir para a nossa existência. Seja como for, estão lá para juntar mais uma voz ao coro que entoa a música do costume [e como eu detesto essa música!].
Este ano não foi melhor nem pior do que os outros 21, ou pelo menos dos outros de que eu me lembro. Mas deu para sentir o habitual aconchego do coração, assim rodeada de gente porreira que me faz rir [amigo que é amigo faz-me rir e essa é a melhor forma de comprovarem o quanto gosto deles: não tenho nenhum que não me faça rir ou quanto muito sorrir].
O que ficou na memória: um despertador sem pilhas, gargalhadas histéricas, meia de leite com uma vela e um golinho para cada um, dois livros, uma caneca, bombons, seis postais, uma t-shirt, pizza e tango, champanhe oferecido e bolo de chocolate, chocolate quente branco com côco que mais parecia mousse para uma overdose de cacau, conversa e mais conversa, o meu mano envergonhado a fingir que é mudo. Ah e uma entrevista de trabalho pela manhã, eu de saltos a correr em plena calçada de Lisboa porque alguém me fez o favor de dar indicações erradas sobre o lugar, enfim, nada a que não esteja habituada.
Para o ano há mais, todos os anos há. A única coisa que vale a pena é estar com aqueles que mais gosto [faltaram lá algumas pessoas, mas fica para o ano] e pensar que afinal o mundo até faz sentido, de vez em quando.
E aqui estou eu, com 22 aninhos.
"Happiness is a sad song..."
5 comments:
Luna, parabéns atrasados. Desculpa :b *
Hehe, é sempre bom estarmos com todos aqueles a quem mais queremos :D
beijinhos **
Nunca á tarde ;) bigado!
Foi um dia em grande, então! :D Ainda bem!
Beijinhos
sim, vamos criar um clubee!! :D
beijo
Sempre dramática. Até parece que andas curvada e tens o cabelo todo branco. E até parece que não continuas a fazer magia. Cá estás tu, 22 aninhos de boas razões para continuar ;)
beijo meu*
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