Como contribuir para aumentar o colesterol, a tensão e possivelmente alguns quilos num só dia: começar a manhã com uma vontade incrível de cozinhar: misturar farinha, ovos, açúcar e leite numa tigela, sujar o pijama (muito importante para o sucesso da receita) e depois cozinhar numa frigideira a massa de cor alaranjada até conseguir virar no ar panquecas de formato arredondado. Ir acumulando uma pilha cheia delas e depois besuntar umas quantas com doce de framboesa e chantilly ao ritmo desse grande compositor, Ravel.
Ficar estendida no sofá a ver quase nada até serem horas do almoço, histericamente anunciadas pelo irmão faminto, que não ficou contentado com as panquecas. Descascar batatas e cortá-las aos palitos, temperar bifes e ficar com as mãos a cheirar a alho, estrelar ovos e servir coca-cola com bastante gelo e limão em copos altos e adornados com palhinhas.
Arrumar o quarto, sem grande vontade e desistir a meio para ficar a conversar ao telefone enquanto se pintam as unhas. Desarrumar os livros de receitas até encontrar uma que agrade toda a gente e voltar à cozinha para enfrentar montinhos de farinha e cacau, ovos que se querem divididos em gemas e claras, sobreaquecer a batedeira e sujar a cara e a roupa, uma vez mais; esmagar erva-doce e derreter uma tablete de chocolate bruto, untar duas formas e ligar o forno, afastar o nariz curioso do irmão e fazer chá de camomila.
Um brownie que satisfez quatro pessoas, de tal forma que acabou em menos de vinte minutos e um bolo de milho que é capaz de durar até amanhã, se a noite não terminar numa ceia. Visitas inesperadas com filmes, fazer pipocas com sal e manteiga, preparar limonadas e passar o resto da tarde com o filme a decorrer à nossa frente, mas a conversar.
Depois, ao jantar, voltar a ligar o forno para cozer pizzas de tomate e mozzarela de búfala ao som dos Shadows, aquela banda dos anos 60 que o meu pai adora. E ter boa companhia que traz duas garrafas de vinho tinto que combina na perfeição com o estado de espírito e a refeição.
E isto só na quarta-feira. Nem conto como foi a quinta e a sexta.
"Happiness is a sad song..."
Ficar estendida no sofá a ver quase nada até serem horas do almoço, histericamente anunciadas pelo irmão faminto, que não ficou contentado com as panquecas. Descascar batatas e cortá-las aos palitos, temperar bifes e ficar com as mãos a cheirar a alho, estrelar ovos e servir coca-cola com bastante gelo e limão em copos altos e adornados com palhinhas.
Arrumar o quarto, sem grande vontade e desistir a meio para ficar a conversar ao telefone enquanto se pintam as unhas. Desarrumar os livros de receitas até encontrar uma que agrade toda a gente e voltar à cozinha para enfrentar montinhos de farinha e cacau, ovos que se querem divididos em gemas e claras, sobreaquecer a batedeira e sujar a cara e a roupa, uma vez mais; esmagar erva-doce e derreter uma tablete de chocolate bruto, untar duas formas e ligar o forno, afastar o nariz curioso do irmão e fazer chá de camomila.
Um brownie que satisfez quatro pessoas, de tal forma que acabou em menos de vinte minutos e um bolo de milho que é capaz de durar até amanhã, se a noite não terminar numa ceia. Visitas inesperadas com filmes, fazer pipocas com sal e manteiga, preparar limonadas e passar o resto da tarde com o filme a decorrer à nossa frente, mas a conversar.
Depois, ao jantar, voltar a ligar o forno para cozer pizzas de tomate e mozzarela de búfala ao som dos Shadows, aquela banda dos anos 60 que o meu pai adora. E ter boa companhia que traz duas garrafas de vinho tinto que combina na perfeição com o estado de espírito e a refeição.
E isto só na quarta-feira. Nem conto como foi a quinta e a sexta.
"Happiness is a sad song..."
2 comments:
Escreves magia... =)
Beijo meu*
ai luni luno... :D *
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