Apetecia-me que o fim-de-semana tivesse mais dias, que a noite tivesse mais horas e que as coisas boas não acabassem depressa. Tenho um amigo que me diz que há coisas que têm mesmo de ser - despedidas, afastamentos, rompimentos, sofrimentos -, porque, caso contrário, nunca nos daríamos conta do lado bom da vida. A tal questão dos pares: yin e yang, preto e branco, feminino e masculino, prazer e dor, vida e morte: sem um não existiria o outro. O que consideramos ser o paraíso está pejado de coisas singulares e, talvez por isso, desprovidas de sentido - e é por isso que eu penso que nesse sítio, se é que ele existe, somos seres sem consciência de dores físicas ou psicológicas e por isso mais inocentemente felizes. E é por isso que eu penso que devemos aproveitar a vida, pois a maior dádiva de todas - isto soa-me incrivelmente religioso - é a consciência das coisas.
Às vezes deixo-me flutuar nos momentos, aproveito-os bem e depois, sem me dar conta, torno-me introspectiva e ausente. São momentos e mementos que se esvaem em pensamentos sobre absurdos ou resoluções ou lembranças ou coisas sem sentido que passam a fazer todo o sentido. E eu sei que isto não faz sentido nenhum.
Tinha prometido a mim própria que, da próxima vez que viesse escrever neste pasquim não iria devanear. Já devia ter aprendido que é raro conseguir cumprir promessas assim, pouco exequíveis. Sou uma fraude, eu sei.
"Happiness is a sad song..."
Às vezes deixo-me flutuar nos momentos, aproveito-os bem e depois, sem me dar conta, torno-me introspectiva e ausente. São momentos e mementos que se esvaem em pensamentos sobre absurdos ou resoluções ou lembranças ou coisas sem sentido que passam a fazer todo o sentido. E eu sei que isto não faz sentido nenhum.
Tinha prometido a mim própria que, da próxima vez que viesse escrever neste pasquim não iria devanear. Já devia ter aprendido que é raro conseguir cumprir promessas assim, pouco exequíveis. Sou uma fraude, eu sei.
"Happiness is a sad song..."
3 comments:
Parece-me que alguém teve um bom fim-de-semana =) a vida é feita de pares e é por isso que também não conseguimos ficar sozinhos. Temos de ter alguém com quem dividir tristezas e alegrias e todos esses clichés.
Se o paraíso existe, eu imagino-o como sendo feito daquilo que mais gostamos em vida. Uma coisa que se adapta aos gostos de cada um.
Apesar de tudo, fazes mais sentido do que aquilo que pensas. Talvez tenha a ver com o facto de sermos os dois malucos?
Beijo meu minha lunática maluquinha =D
Sabes, eu acho que a maior dádiva de todas é viver! O acto de viver em si já é tão bonito, tão único e tão raro! (dignamente, como é óbvio)
beijinhos geniiaiisss :D juas juas ***
Não deixes de devanear, por favor! ISto perdia a graça toda!
Eu cá acho que até faz sentido...
Bjinhos (E não pares com os ditos devaneios!)
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