O meu quotidiano está cheio de peripécias engraçadas para os outros e embaraçosas para mim.
Hoje, incrivelmente, o dia parecia estar a correr muitíssimo bem. Claro que tinha que acontecer alguma coisa para estragar o meu humor.
Talvez deva começar pelo fim.
De manhã houve um problema com os bilhetes e por pouco teria a minha noite estragada. Quero dizer, parte da minha manhã ficou estragada quando me mandaram uma sms a dizer que se calhar já não poderia ir ao teatro.
Para continuar, a tal fã do Gerry cancelou o nosso encontro, por isso ficou algumas horas à seca... quero dizer, acabei por pôr a conversa em dia com a minha Gémea Preta e depois fui sozinha até à Fnac, onde me pus ao corrente das últimas novidades literárias.
Depois fui jantar à Faculdade de artes com a minha companhia da noite. E eis que íamos todos tomar um cafézinho ao Cinema Batalha quando a rapariga que supostamente teria os bilhetes se lembra que os deixou no cacifo, que está num pavilhão da faculdade que fecha a partir das 20.30h... fomos até lá e... adeus bilhetes.
Felizmente a senhora do guichet do teatro estava bem-disposta (ou já é naturalmente assim) e deixou-nos entrar mesmo sem os bilhetes. E a peça foi um máximo!
Mas tudo isto veio no seguimento do episódio mais embaraçoso do dia.
De manhã tive que sair já aperaltada para a noite, uma vez que não tencionava ir a casa depois das aulas e não é todos os dias que se vai ao teatro. Por isso lá coloquei eu um vestido preto, com uma camisola por cima e uns collants porque até estrá frio e o vestido é bastante leve, porque é de verão, e por isso a saia esvoaça...
A conjuntura temporal estava um pouco desastrosa para pernas ao léu. E eis que lá vou eu, em direcção à faculdade, bem disposta (porque os pequenos azares ainda não tinham começado...) quando reparo que muitas pessoas olham para mim com uma expressão... estranha.
Algumas velhotas demonstram um ar reprovador, os homens das obras assobiam mais do que o costume, os olhares masculinos são atraídos na minha direcção. Até que parei num semáforo e senti um vento estranho na minha parte traseira. Quando me viro reparo que o efeito Marylin Monroe fez com que a minha saia ficasse presa e eu tinha... o traseiro todo à mostra! O que vale é que o meu casaco é comprido e tapou um bocado... mas não tudo!
Mais: atrás de mim estava um café todo envidraçado... e estavam todos a olhar para mim!!...
Àparte o embaraço, ou mico como dizem os brasileiros, pergunto: onde está o sentido de solidariedade das mulheres? Será que todas pensaram que eu estava com uma micro-saia? Será que não repararam que na parte da frente havia uma saia até ao joelho e na parte de trás não havia saia nenhuma? Será que pensaram que eu estivesse a usar um novo modelo de saia? Enfim... felizmente não cheguei naquele belo estado à faculdade e felizmente não me cruzei com ninguém conhecido!
"Happiness is a sad song..."
Hoje, incrivelmente, o dia parecia estar a correr muitíssimo bem. Claro que tinha que acontecer alguma coisa para estragar o meu humor.
Talvez deva começar pelo fim.
De manhã houve um problema com os bilhetes e por pouco teria a minha noite estragada. Quero dizer, parte da minha manhã ficou estragada quando me mandaram uma sms a dizer que se calhar já não poderia ir ao teatro.
Para continuar, a tal fã do Gerry cancelou o nosso encontro, por isso ficou algumas horas à seca... quero dizer, acabei por pôr a conversa em dia com a minha Gémea Preta e depois fui sozinha até à Fnac, onde me pus ao corrente das últimas novidades literárias.
Depois fui jantar à Faculdade de artes com a minha companhia da noite. E eis que íamos todos tomar um cafézinho ao Cinema Batalha quando a rapariga que supostamente teria os bilhetes se lembra que os deixou no cacifo, que está num pavilhão da faculdade que fecha a partir das 20.30h... fomos até lá e... adeus bilhetes.
Felizmente a senhora do guichet do teatro estava bem-disposta (ou já é naturalmente assim) e deixou-nos entrar mesmo sem os bilhetes. E a peça foi um máximo!
Mas tudo isto veio no seguimento do episódio mais embaraçoso do dia.

De manhã tive que sair já aperaltada para a noite, uma vez que não tencionava ir a casa depois das aulas e não é todos os dias que se vai ao teatro. Por isso lá coloquei eu um vestido preto, com uma camisola por cima e uns collants porque até estrá frio e o vestido é bastante leve, porque é de verão, e por isso a saia esvoaça...
A conjuntura temporal estava um pouco desastrosa para pernas ao léu. E eis que lá vou eu, em direcção à faculdade, bem disposta (porque os pequenos azares ainda não tinham começado...) quando reparo que muitas pessoas olham para mim com uma expressão... estranha.
Algumas velhotas demonstram um ar reprovador, os homens das obras assobiam mais do que o costume, os olhares masculinos são atraídos na minha direcção. Até que parei num semáforo e senti um vento estranho na minha parte traseira. Quando me viro reparo que o efeito Marylin Monroe fez com que a minha saia ficasse presa e eu tinha... o traseiro todo à mostra! O que vale é que o meu casaco é comprido e tapou um bocado... mas não tudo!
Mais: atrás de mim estava um café todo envidraçado... e estavam todos a olhar para mim!!...
Àparte o embaraço, ou mico como dizem os brasileiros, pergunto: onde está o sentido de solidariedade das mulheres? Será que todas pensaram que eu estava com uma micro-saia? Será que não repararam que na parte da frente havia uma saia até ao joelho e na parte de trás não havia saia nenhuma? Será que pensaram que eu estivesse a usar um novo modelo de saia? Enfim... felizmente não cheguei naquele belo estado à faculdade e felizmente não me cruzei com ninguém conhecido!
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
OMG um verdadeiro momento à Diário de Bridget Jones!!!
Partilho da tua "revolta" (n é que eu seja um pastel de nata lol) as pessoas, principalmente as mulheres (salvo seja) n têm nenhum sentido de solidariedade. Se bem que tu és estranha, por isso eu não me admiraria se levasses uma saia com a parte de trás mto mais curta XD
xoxox
Lu
O.o Não fales mal de mim na auto-estrada da informação!!!
Não estava a falar mal de ti! Eu gosto de pessoas estranhas XD
Agora a sério, imagino a felicidade dos homens por quem passaste. Então os homens das obras!!!
O sexo masculino que habita essas ruas do Porto por onde passar, ligeira, de manhã, ganhou o dia!
Assim cê me deixa encabulada *sotaque caipira*...
Mas preferia que eles n tivessem ganho o dia... e gostaria que o meu real fundo das costas n tivesse apanhado tanto ventinho. LOL
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