Parece-me que já sou reconhecida no círculo. Penso que isso acontece quando começam a chover convites para cafés e jantares, depois do trabalho. Tratarem-me como uma igual não torna a minha situação mais fácil, mas sim bem mais difícil, porque daqui a dois meses vem o exílio. Faço o quê? Ignoro os planos a longo prazo? "Ah, que perfeito, vamos fazer uma reportagem juntos, gosto da forma como escreves...". Fico lisonjeada e melancólica e não consigo evitar a pontada de tristeza.
Outra coisa que não ajuda é tratarem-me por JN. Como ontem, aquele jornalista, na praia, de tronco nu e pés enterrados na areia a troçar dos meus, dentro de ténis, a chamar-me de uma ponta "Ó JN!!" e toda a gente a olhar para mim. Demorei a reconhecê-lo, sem o bloco de notas na mão, apesar de estar em plena reportagem, e confesso que fiquei fula porque aquela era ideia minha, seguir aquele grupo, e pensei que mais ninguém soubesse daquilo.
****************
O que eu mais gosto, para além da parte da escrita, é das viagens. Como aquela, até ao Rio Sousa, com o fotógrafo a conduzir e a mostrar-me alguns sítios engraçados e depois chegarmos atrasados à reportagem e eu ter que fazer grande parte das entrevistas por telefone [o facto de os senhores da organização terem mudado de lugar sem avisarem ninguém também não ajudou em nada]. Ou aquela viagem até Valongo, com o taxista sempre a contar estórias e eu a anotá-las mentalmente...
É bom passar a vida a andar de um lado para o outro, lá isso é...
"Happiness is a sad song..."
Outra coisa que não ajuda é tratarem-me por JN. Como ontem, aquele jornalista, na praia, de tronco nu e pés enterrados na areia a troçar dos meus, dentro de ténis, a chamar-me de uma ponta "Ó JN!!" e toda a gente a olhar para mim. Demorei a reconhecê-lo, sem o bloco de notas na mão, apesar de estar em plena reportagem, e confesso que fiquei fula porque aquela era ideia minha, seguir aquele grupo, e pensei que mais ninguém soubesse daquilo.
****************
O que eu mais gosto, para além da parte da escrita, é das viagens. Como aquela, até ao Rio Sousa, com o fotógrafo a conduzir e a mostrar-me alguns sítios engraçados e depois chegarmos atrasados à reportagem e eu ter que fazer grande parte das entrevistas por telefone [o facto de os senhores da organização terem mudado de lugar sem avisarem ninguém também não ajudou em nada]. Ou aquela viagem até Valongo, com o taxista sempre a contar estórias e eu a anotá-las mentalmente...
É bom passar a vida a andar de um lado para o outro, lá isso é...
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
Se te chovem convites não é por seres reconhecida, é porque és bonita.
Ainda pensei em apagar o comentário, anónimo. Mas cada um tem direito à sua opinião...
Além disso, diz isso porque não me conhece =p
adrenalina! :P
Muita. E muita calma também, para contrabalançar...
Biju***
Post a Comment