nunca gostei de pessoas que criticam muito. acho que me faz impressão quem critica sem sugerir. é que sempre me pareceu que uma crítica sem uma sugestão fosse mais ou menos como um aquário sem peixes: fica a intenção vazia. assim como as críticas: fica a intenção vazia de quem distribui gratuitamente indicadores espetados directamente aos erros, que por vezes só o são na óptica de quem os considera como tal.
adiante. também não gosto de críticas sem fundamento. eu prefiro que me critiquem com argumentos fortes. isso de não gostar porque se é de esquerda ou de não se gostar porque aquela não é a sua cor preferida nem me chega a fazer cócegas na alma. a reacção habitual é rebolar os olhos e seguir em frente. gosto de críticas com conteúdo, que estimulem a mudança [para melhor] e o pensamento. são essas as verdadeiras críticas, as que se basem em árvores de onde nasçam frutos.
já que estou numa de criticar os que criticam gratuitamente, também não gosto de pseudo-escritores. daqueles novos, que escrevem por escrever [descrever paisagens bucólicas, por exemplo] ou para apontar os males da sociedade. os seus apontamentos funcionam mais ou menos como as críticas sem uma sugestão ou um fundamento plausível a acompanhar. apontar males toda a gente faz. e escrever sobre eles também, mal ou bem. ainda ninguém disse a esses pseudo-escritores que a sua profissão é pensar, primeiro que tudo e que o resto [a escrita] vem por acréscimo. sempre pensei, cá para mim, que ser escritor era reflectir e não conseguir evitar escrever sobre essas reflexões. talvez não seja assim, talvez eu esteja errada. o que eu queria mesmo era dizer que de nada vale apontar simplesmente as maleitas, é preciso combatê-las e discuti-las com remédios fortes ou aguardente de cana [metaforicamente falando ou talvez não, depende das maleitas]. é isso, confluência de opiniões, críticas com fundamento e sugestão, debate de ideias.
às vezes parece-me que sou doutro mundo.
"happiness is a sad song..."
adiante. também não gosto de críticas sem fundamento. eu prefiro que me critiquem com argumentos fortes. isso de não gostar porque se é de esquerda ou de não se gostar porque aquela não é a sua cor preferida nem me chega a fazer cócegas na alma. a reacção habitual é rebolar os olhos e seguir em frente. gosto de críticas com conteúdo, que estimulem a mudança [para melhor] e o pensamento. são essas as verdadeiras críticas, as que se basem em árvores de onde nasçam frutos.
já que estou numa de criticar os que criticam gratuitamente, também não gosto de pseudo-escritores. daqueles novos, que escrevem por escrever [descrever paisagens bucólicas, por exemplo] ou para apontar os males da sociedade. os seus apontamentos funcionam mais ou menos como as críticas sem uma sugestão ou um fundamento plausível a acompanhar. apontar males toda a gente faz. e escrever sobre eles também, mal ou bem. ainda ninguém disse a esses pseudo-escritores que a sua profissão é pensar, primeiro que tudo e que o resto [a escrita] vem por acréscimo. sempre pensei, cá para mim, que ser escritor era reflectir e não conseguir evitar escrever sobre essas reflexões. talvez não seja assim, talvez eu esteja errada. o que eu queria mesmo era dizer que de nada vale apontar simplesmente as maleitas, é preciso combatê-las e discuti-las com remédios fortes ou aguardente de cana [metaforicamente falando ou talvez não, depende das maleitas]. é isso, confluência de opiniões, críticas com fundamento e sugestão, debate de ideias.
às vezes parece-me que sou doutro mundo.
"happiness is a sad song..."
5 comments:
a verdade é que ninguém gosta de críticas sem fundamento! e a verdade é que tu sabes, tão bem como eu que há alturas em que "não gostamos" e pronto, e não há nenhuma razão em especial para tal..
ai somos mesmo esquisitas! hehehehehe
beijoooo *
Compreendo bem o que sentes... mas se eu escrevesse um livro gostaria que falassem dele. Bem ou mal. Boas ou más críticas revelam sempre o impacto do que foi escrito.
Para tal, dou-te o exemplo (mau) do livro do Salomon Rushdie, "Os Versículos Satânicos". Eu nem li o livro, mas então, só pelas vozes que se insurgiram contra este, teve um impacto avassalador. Acho mesmo que muito poucas pessoas nunca ouviram falar dele.
Um outro exemplo que te dou é o de um escritor italiano (que agora não me lembro do nome) que escreveu um livro sobre a camorra italiana e teve até de se exilar num outro país pois tem a cabeça a prémio!
Tudo isto para te dizer que por vezes não importa como se escreve mas sim o que se escreve. Por vezes basta escrever sobre um tema polémico para se ganhar mediatismo e popularidade ou até mesmo para ter a vida em risco.
Relativamente aos críticos, bons ou maus, eles sempre existiram e continuarão a existir.
Alguma vez leste o livro "O nome da Rosa" do Humberto Eco??? Esse livro revela que já à muitos séculos haviam livros proibidos de circular livremente por imposição da Santa Inquisição. Livros a que só um muito restricto grupo de pessoas tinham acesso.
Hoje em dia, os críticos também servem para impedir que obras geniais sejam impedidas de circular publicamente. (Se bem que penso que existem grandes obras que continuam silenciosamente na penumbra).
Críticas destrutivas nunca nos ajudam (nem a nós nem a ninguém, que aqui ninguém é assim tão diferente) em nada. As boas críticas são aquelas construtivas e com argumentos que possamos contradizer e argumentar contra.
Mas críticos há muitos, os bons são aqueles que menos ouvimos...
Beijinhos
Muito sinceramente... Acho que as pessoas dizem coisas... E criticam porque sim... Porque faz parte, porque não têm mais nada que fazer, não olham para o próprio umbigo...
Normalmente a crítica nasce de uma imensa dôr de corno que muitos, por não terem a capacidade de elaborar algo genial ou de construtivo, decidem rebaixar pessoas com génio e talento para as desencorajar.
Manda-os(as) à m***** e eles(as) que critiquem os seus paizinhos por terem nascido com um atraso mental.
Jace
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