Quem por ali passasse podia encontrá-la em frente ao computador, com o ipod quase no máximo, a escrever desenfreadamente, quase como se receasse perder o fio condutor dos pensamentos. Quase não olhava para o bloco de apontamentos, pois adoptara aquele método de memorizar e só depois escrever, o que lhe dava espaço para quase não escrever, o que lhe podia dar problemas se alguém lhe pedisse o bloco para confirmar a informação.
- Que estás a fazer? Só te vejo a escrever e a apagar, a escrever e a apagar. Estás com algum bloqueio?
- Ah não, é mesmo excesso de informações, só isso.
- Vai dar quase ao mesmo, sim. Estás com cara de quem não gosta do que estás a escrever.
- É por ter demasiadas informações.
- Então tens de reduzi-las e pegar apenas no principal.
- Ah, sim, mas e se tudo for importante?
- Nesse caso tens de ir descendo as escadas.
- Escadas?
- Sim, do maior para o mais pequeno, do degrau mais acima ao degrau mais abaixo, de um novelo até ao último fio.
- Como tudo na vida?
- Como tudo na vida. O mais importante primeiro.
Ah, obrigado. Era mesmo disto que estava a precisar.
"Happiness is a sad song..."
4 comments:
Devo subscrever, Luninha! :)
beijoca
=D =D
Olá,
A selectividade , ou relatividade....será?
Pois são essas coisas, olha que fazer?
O mais importante, talvez.
beijoca
A selectividade da relatividade ou a relatividade da selectividade. Quem sabe? ;)
Beijo*
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